Atraz de uma cruz sangrenta
Esconde-se a rariga dos lobos
De dor ela está sedenta
Devido ao seu sofrimento
Rancor e mágoa
Que guarda por dentro
Perdeu as lágrimas...
E qualquer tipo de sentimento
Em sangue de um vermelho profundo...
Descarrega o seu descontentamento
E á sua dor interior
Faz um chamamento...
Gélido e sentido
Fazendo do seu ritual um momento
Seu e de todos escondido...
Atraz de roupa preta e vermelha
Que demonstra a dor e sangue derramado
Matando um sentimento de felicidade
Á muito dentro de si selado
No seu coração escuro e sombrio
Que nao sente nem calor nem frio
Sentindo-se só e perdida...
Está escondida
A menina de alma magoada e sofrida...
Em frente do rio e do mar,
Está indecisa
Entre matar...
Ou apenas sangrar...
Com vida ou sem vida...
Para ela é o mesmo, será que vale a pena assim continuar?
Com uma vida muito abalada e sentida
Sendo assim a morte...
A sua unica saída...
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