quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Sedenta de sangue


Atraz de uma cruz sangrenta

Esconde-se a rariga dos lobos

De dor ela está sedenta

Devido ao seu sofrimento

Rancor e mágoa

Que guarda por dentro

Perdeu as lágrimas...

E qualquer tipo de sentimento

Em sangue de um vermelho profundo...

Descarrega o seu descontentamento

E á sua dor interior

Faz um chamamento...

Gélido e sentido

Fazendo do seu ritual um momento

Seu e de todos escondido...

Atraz de roupa preta e vermelha

Que demonstra a dor e sangue derramado

Matando um sentimento de felicidade

Á muito dentro de si selado

No seu coração escuro e sombrio

Que nao sente nem calor nem frio

Sentindo-se só e perdida...

Está escondida

A menina de alma magoada e sofrida...

Em frente do rio e do mar,

Está indecisa

Entre matar...

Ou apenas sangrar...

Com vida ou sem vida...

Para ela é o mesmo, será que vale a pena assim continuar?

Com uma vida muito abalada e sentida

Sendo assim a morte...

A sua unica saída...


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